O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira (Inep), divulgou, nesta sexta-feira (16), o Índice
de Desenvolvimento da Educação Brasileira (Inep) de 2021, o principal
indicador da qualidade da educação no País.
Os dados indicaram pouca variação em relação aos de 2019; no entanto, estão distorcidos, de forma não intencional, por terem sido colhidos no contexto da pandemia da covid-19. A constatação foi feita pelo próprio Inep e pelo movimento Todos pela Educação.
O Rio Grande do Norte teve, em 2021, a pior nota do País no Ensino
Médio Público da rede estadual, segundo dados do Índice de Desenvolvimento da
Educação Básica (IDEB). O Estado obteve apenas 2,8 como média. O desempenho
terminou abaixo das médias brasileira e do Nordeste para o mesmo recorte,
que ficaram em 3,9 e 3,8, respectivamente. O Paraná obteve o melhor
desempenho do Brasil entre estudantes de escolas estaduais, com nota 4,6, ou
seja, 1,8 ponto a mais do que o registrado no RN. Estados nordestinos como
Paraíba, Alagoas, Sergipe e Piauí também atingiram números bem acima do Estado
potiguar: 3,9, 3,5, 39 e 4,0, respectivamente.
O QUE É E COMO FOI CALCULADO O IDEB EM 2021
O Ideb é um indicador de qualidade do ensino fundamental e médio. Em
uma escala de 1 a 10, ele cruza duas informações:
- Taxa de aprovação/fluxo escolar (a porcentagem de alunos que não
repetiram de ano em uma escola ou rede de ensino);
- Notas do Saeb, uma prova de português e de matemática feita por alunos
do 2º, 5º e 9º ano do ensino fundamental e por estudantes do 3º do ensino
médio. No caso do 9º ano, para uma amostra específica, houve também questões de
ciências da natureza e ciências humanas.
O índice é divulgado a cada dois anos, em várias escalas: nacional (em cada etapa escolar), por rede (dos municípios e dos estados) e por escola.
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