O investimento no Auxílio Brasil, programa de transferência de renda criado pelo presidente Jair Bolsonaro para substituir o Bolsa Família, pode ultrapassar os R$ 114 bilhões em 2022.
A estimativa
inicial de gastos com o benefício neste ano é de R$ 88 bilhões. No entanto,
mais R$ 26 bilhões devem ser incluídos na conta caso seja aprovado o aumento de
R$ 400 para R$ 600. A medida recebeu aval do Senado nesta semana e segue para
análise da Câmara dos Deputados.
Dados obtidos
via Lei de Acesso à Informação (LAI) mostram que o governo projeta, sem contar
com o possível aumento, R$ 46,6 milhões diretamente para o valor-base do
auxílio e outros R$ 41,7 milhões para benefícios extraordinários — além do
subsídio básico, há possíveis benefícios complementares, de acordo com o perfil
de cada grupo familiar, como a Bolsa de Iniciação Científica e a Inclusão
Produtiva Rural.
O auxílio,
criado no final de 2021, deve subir para R$ 600. O custo desse extra, que será
dado apenas em 2022 e ainda está em discussão no Congresso, é de R$ 26 bilhões.
A proposta de aumentar o benefício está incluída na Proposta de Emenda à
Constituição (PEC) que autoriza o governo a gastar R$ 41,2 bilhões.
Caminhoneiros e taxistas também são alvos da medida e receberão auxílios.
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