A morte de um voluntário nos estudos clínicos da Coronavac, vacina produzida pelo Instituto Butantan e pela farmacêutica chinesa Sinovac, se deu em decorrência de intoxicação exógena por agentes químicos, de acordo com laudos periciais do IC (Instituto de Criminalística) e do IML (Instituto Médico Legal).
Os exames constataram a presença de opioides, sedativos e álcool no sangue na vítima. Os resultados foram encaminhados às autoridades do 93º DP (Jaguaré), na zona oeste da capital.
Na segunda-feira (9), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) suspendeu os estudos com a vacina após uma ocorrência de "evento adverso grave". O evento foi a morte de um dos voluntários, um farmacênutoco de 32 anos, participantes dos testes com a vacina, suspeita de ter sido provocada por suicídio.
No dia seguinte, o diretor-presidente da agência , Antônio Barra Torres, afirmou que a interrupção se deu por uma "decisão técnica" diante de "informações insuficientes" sobre o caso.
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