quinta-feira, 29 de março de 2012

CERCA DE 21 MIL PESSOAS COMPARECERAM AO SÃO JANUÁRIO NESTA QUARTA-FEIRA PARA SE DESPEDIR DE SEU ÍDOLO

A torcida vascaína não economizou energia e fôlego para demonstrar toda a sua adoração e idolatria por Edmundo. Em uma noite chuvosa e fria, a massa cruzmaltina - mais de 21 mil presentes - lotou São Januário, nesta quarta à noite, para ver a despedida oficial do ex-atacante com a camisa do Vasco, contra o Barcelona de Guayaquil.
Ele retribuiu com dois gols e muita disposição na vitória por 9 a 1. "É mais do que eu imaginava, não apenas pelos gols, mas por essa energia, essa alegria. Eu precisava disso para a minha vida. Acho que eu fechei com chave de ouro", vibrou Edmundo. "Não esperava essa festa linda".
Era hora de apagar a última imagem do polêmico craque pelo clube, o rebaixamento para a Série B em 2008, e celebrar seus grandes momentos, como o título brasileiro de 1997, no qual foi o grande nome.
Controlando a emoção
Com a camisa 10, Edmundo controlou a emoção durante a longa queima de fogos e as homenagens do presidente Roberto Dinamite, com que andara brigado e voltou às pazes no ano passado. A seu lado, dois remanescentes de anos de ouro vascaínos, Juninho Pernambucano e Felipe.
Ele só não segurou as lágrimas ao deixar o campo no fim do segundo tempo, com os mais de 21 mil torcedores de pé a aplaudi-lo. "Edmundo, o Vasco mais uma vez te abraça com respeito, com carinho, por tudo o que você fez pela instituição. Em nome do Vasco, da torcida vascaína receba os parabéns porque você merece tudo isso", disse Dinamite, ao entregar ao homenageado uma placa comemorativa.
Os equatorianos trazem boas lembranças aos torcedores, nem tanto para Edmundo, que sempre lamentou não ter disputado aquela final da Libertadores de 1998, tendo se transferido para a Fiorentina antes da temporada. A festa começou cedo. Com a colaboração do árbitro Marcelo de Lima Henrique, que marcou pênalti em falta fora da área.
Cobrança com categoria
Edmundo cobrou com a categoria usual. Com essa pressão dissipada, o "Animal" tratou de se divertir e alegrar a massa. Lançou Fagner e apareceu na área para completa o cruzamento.
Agora Edmundo pode tocar sua vida sem remorsos. Ele teve o que queria e merecia, uma justa e emocionante despedida dos gramados com a camisa do time de coração. "Sabia que era querido pela do torcida, mas não esperava que a torcida viesse numa quarta-feira, fim de mês, me prestigiar. Não tenho do que lamentar, quero apenas comemora", disse o ídolo realizado.
Fonte/Agência Estado

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