A presença do presidente JairBolsonaro em um protesto
em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, fez com que ministros do
Supremo, parlamentares e governadores repudiassem a sua participação.
No ato, os manifestantes utilizaram cartazes e gritos de ordem para
expressar demanda inconstitucionais, como uma intervenção militar, o fechamento
do Congresso e do STF e um novo AI-5, ato que marcou o início da fase mais
violenta da ditadura militar. Entre os principais pedidos estava também a
retomada de atividades econômicas não-essenciais, interrompidas por prefeitos e
governadores como forma de combater o avanço do novo coronavírus.
Uma nota pública assinada por 20 governadores foi divulgada para
defender o Congresso.Adversário político de Bolsonaro, João Doria fez menção
direta à atitude do presidente e cobrou respeito às instituições brasileiras.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse que é preciso lutar contra
o “vírus do autoritarismo”. E o ministro Marco Aurélio disse ao GLOBO que o ato
é uma atitude de "saudosistas inoportunos":
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