sábado, 22 de abril de 2017

ENQUANTO ISSO, NO CAMPO DAS CORRUPÇÕES...

Quem nunca ouviu uma história de eleitor que vendeu o voto por algo insignificante, de um prefeito que deu um carro de água para uma família que votou nele, de uma pessoa que pediu um carro para uma consulta médica e foi ao supermercado ou cinema, de um profissional que conseguiu um atestado médico com um amigo médico para não ir trabalhar mesmo não estando doente?
Muitas vezes em discussões se falou de vereadores que venderam seus votos ou apoio ao prefeito por uma Secretaria, um emprego, um valor em dinheiro... Outras vezes conta-se histórias de pessoas que se beneficiaram de famílias carentes para receber recursos de programas sociais. Até mesmo relatos de pessoas que vendem sonhos e loteamentos de espaços no céu.
Nesse Brasil marcado pela corrupção vivemos um momento de se falar abertamente e dar nomes aos corruptos. A nível nacional, pela lógica, os valores passam a ser outros. O se vender por 20 ou mil reais, passam a ser cifrados em milhões e até bilhões. Os representantes desse povo cumpre com fidelidade o ato de reproduzir aquilo que a maioria faz no dia a dia.
E o grande medo? Acredito que seja de que a naturalidade com que se fala das "pequenas" corrupções se torne a mesma naturalidade das "grandes" e que ninguém seja punido, a não ser aqueles que souberam roubar menos, e que o Brasil que é de fato um mar de corrupções, passe a ser de direito e que as propinas e compras de favores passem a fazer parte da própria legislação.