Faltando apenas pouco mais de 20 dias para o primeiro turno das eleições gerais de 2018 e o brasileiro sente-se dentro daquela que pode ser considerada a eleição mais difícil da história. Com advento e assombroso crescimento das redes sociais e acesso à informação, o cidadão se bombardeado diariamente com notícias, acusações, fake news...
Com a descentralização da informação que era privilégio dos grandes grupos de jornalismo, hoje todos podem pesquisar seus candidatos e os adversários. Recebem a cada momento todo tipo de notícias, se conhece a história real e as criadas de cada pretendente a cargo. É um grande livro aberto, sem sequencia lógica, com páginas que são escritas e reescritas a cada momento.
As pesquisas que antes davam um norte aos indecisos tem suas origens facilmente identificadas e de repente se começa a perceber que as manipulações fazem com que os números sejam apresentados para agradar a quem as contratou.
Em meio a esse distorcer de informações, cortes e recortes de falas e gestos, marketing apurado (e tendencioso), sobra ao eleitor, aquele que não é radical e vota pela simples convicção de ser contrário ao outro, que não é domado e que não tem político de estimação, apenas a confusão. Separar aquilo que realmente importa, entre o monte de informações e desinformações cruzadas, é uma tarefa árdua e que, talvez, não seja algo possível nesse curto espaço de tempo.
Para quem realmente tem a criticidade de observar os fatos, essa pode não ser a eleição mais suja da história do Brasil, mas, com certeza, é a que a sujeira está mais evidente dentre todas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Aqui é o seu espaço.
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.