O brasileiro realmente demonstra não ter limite. Ao mesmo tempo que acontece a dias um massacre terrível na Síria, inclusive com as mortes de centenas de crianças, o esporte e os desportistas que gostam de futebol lamentam a cirurgia e ausência de Neymar no jogo do PSG contra o Real Madrid.
Dois fatos antagônicos e que não se associam em nenhum item acabaram causando, nos comentaristas de plantão das redes sociais uma crucificação do jogador brasileiro que não tem qualquer responsabilidade com a violência terrível ocorrida e imposta aquele povo.
Não gostar de Neymar nem corroborar com o endeusamento feito pela imprensa, em especial a brasileira, ao atleta, não deve estar associado ao despejo de ódio sobre o mesmo por estar havendo uma carnificina a um povo. É preciso sim se solidarizar, fazer suas orações e pedir ao seu deus, qualquer que seja ele, pelo povo Sírio. Se puder fazer algo que seja feito.
Outrossim, os mesmos plantonistas de redes sociais que condenam Neymar e se solidarizam com o povo sírio, esquece que aqui mesmo em nosso Estado, onde não temos a guerra declarada como naquele país, já foram mortas violentamente mais de 300 pessoas em 2018. Não fazem campanhas, orações nem se demonstram indignadas. No mínimo contraditório!
