segunda-feira, 9 de novembro de 2015

CRISE NOS MUNICÍPIOS SE AGRAVA COM CHEGADA DO FINAL DE ANO

A Prefeitura de São Pedro não é a única, e está longe de ser, a sofrer com problemas financeiros nesse final de ano. Várias Prefeituras do Brasil e, mais precisamente, do Estado, estão passando por estas dificuldades e já começam a anunciar os cortes nos gastos. A espera é de que, em breve, a nossa Prefeitura também anuncie as suas contenções, já que no mês anterior ocorreu a dificuldade, esse mês aumentou e as previsões são de ampliação. Abaixo alguns exemplos de Prefeituras que estão em dificuldades e buscando soluções, de acordo com reportagem da TRIBUNA DO NORTE.
A crise econômica nas prefeituras potiguares entra em um novo estágio. Com a proximidade do final do ano e a obrigatoriedade de pagar o 13º salário, os prefeitos apelam para cortes de remuneração e cargos comissionados como medida para garantir o pagamento dos servidores.
O prefeito de Assu e vice-presidente da Federação dos Municípios do RN, Ivan Júnior, cortou os 300 cargos comissionados do Executivo e reduziu praticamente pela metade o número de secretarias. Eram 11 pastas, agora são cinco auxiliares de primeiro escalão.
A realidade também é crítica a principal prefeitura do Estado. A secretária municipal de Planejamento de Natal, Virgínia Ferreira, afirma que o salário do funcionalismo está garantido, “mas com muita dificuldade”.
A secretária contabiliza uma frustração de receita para 2015 no valor de R$ 166 milhões, o que representa quase três folhas de pagamento do funcionalismo, já que mensalmente o gasto da Prefeitura de Natal é de R$ 67 milhões.
Já o prefeito da cidade de Extremoz, Klaus Rego, atrasou, pela primeira vez em sete anos, o salário do funcionalismo. Ele conseguiu pagar parte dos servidores e a outra parte está pendente para a próxima semana. “Segunda ou terça-feira deveremos estar pagando, depende da arrecadação”, comentou.
Entre as medidas adotadas pelo prefeito para conter gastos está a redução de expediente, que passou a ser de apenas um turno, a suspensão de todas as gratificações e ainda a redução de 30% de combustível e energia.
O prefeito de Parnamirim, Maurício Marques, concedeu ontem entrevista coletiva e anunciou os cortes nos salários. Serão reduzidos 20% nos salários do prefeito e de todos os cargos comissionados, com exceção daqueles que recebem um salário mínimo.

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