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| "Nenhum direito a menos" (Foto: Internet) |
Estão programadas para esta quarta-feira, 15 de março, uma série de movimentações em todo o país para demonstrar a insatisfação do povo brasileiro às medidas que vem sendo tomadas pelo atual presidente da República, Michel Temer. Servidores públicos, especialmente os da educação, deverão suspender as atividades e irem às ruas protestarem.
O foco principal da paralisação é a famigerada Reforma da Previdência que prevê, entre outras medidas inconcebíveis, a alteração da idade mínima para aposentadorias que vai para 65 anos, independente do sexo, e a obrigatoriedade de 49 anos de contribuição para que se possa se aposentar com os vencimentos integrais.
Para alguns especialistas e, até mesmo alguns observadores mais atentos, trata-se da extinção da aposentadoria. Seria uma condenação ao trabalhador que passará sua vida inteira contribuindo e não terá a oportunidade de se aposentar.
Sindicatos e entidades representantes dos trabalhadores se organizam e é muito importante que a parada, que seria uma greve nacional e não deverá ser mais, não seja apenas um momento de não ir trabalhar, e sim de movimentação e esclarecimentos através de meios que levem às pessoas a intensidade da atitude grave que está para ser legalizada.
