O Brasil continua mantendo o pleno emprego, com taxa de desocupação de 5% em agosto para o total das seis regiões metropolitanas investigadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa ficou praticamente estável na comparação com julho (4,9%) e também a agosto de 2013 (5,3%).
Essa foi a menor taxa para um mês de agosto da série da Pesquisa Mensal de Emprego, iniciada em março de 2002. De acordo com o padrão econômico, uma taxa de desemprego de 6% é considera como pleno emprego. O País só viveu situação semelhante na década de 70, durante o chamado “Milagre Brasileiro”, quando a taxa de desemprego aberto estava em cerca de 2%.
Além do pleno emprego, o rendimento médio real habitual dos trabalhadores, de R$ 2.055,50, cresceu 1,7% em relação a julho (R$ 2.022,04). Em relação a agosto do ano passado, o aumento foi ainda maior, com avanço de 2,5% (R$ 2.005,72).
“A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 48,2 bilhões) em agosto de 2014 cresceu 2,4% no mês e 1,8% no ano. Já a massa de rendimento médio real efetivo dos ocupados, referente a julho de 2014, (R$ 48,3 bilhões) cresceu 1,7% no mês e 2,5% no ano”, informou o IBGE.
Na comparação mensal, os salários aumentaram em Recife (0,6%); Salvador (1,2%); Belo Horizonte (4,2%); Rio de Janeiro (1,2%); São Paulo (1,4%) e em Porto Alegre (2,5%). Na comparação com igual período de 2013, a renda apresentou avanço no Rio de Janeiro (8,6%), Recife (3,6%) e São Paulo (1,4%), e recuou em Salvador (-2,4%) e em Belo Horizonte (-0,7%). Nas outras regiões, os resultados ficaram estáveis.
Entre os setores que mais geraram emprego, o setor da construção cresceu 5,1% de julho para agosto e o de serviços domésticos recuou 3,9%. Na comparação com agosto do ano passado, os serviços domésticos caíram 7,2%.
População ocupada e carteira assinada
O contingente de pessoas ocupadas em agosto de 2014 foi de 23,1 milhões para o conjunto das seis regiões, com avanço de 0,8% em relação a julho de 2014. Em relação a agosto de 2013, não houve variação.
A análise mensal mostrou que essa população manteve-se estável em todas as regiões. Em relação a agosto de 2013, houve alta em Salvador (3,6%) e estabilidade nas demais regiões.
A população economicamente ativa nas seis regiões pesquisadas alcançou 24,4 milhões de pessoas, crescendo 0,9% em relação a julho e se mantendo estável frente a agosto de 2013.
Já a população não economicamente ativa (19,0 milhões de pessoas) não teve variação estatisticamente significativa em relação a julho (19,2 milhões) e cresceu 3,7% em relação a agosto de 2013.
O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado foi de 11,8 milhões, mostrando estabilidade em ambas as comparações.
Dados consolidados
A pesquisa voltou a ser divulgada integralmente neste mês, após três edições sem os dados referentes às regiões metropolitanas de Salvador e Porto Alegre.
Com o fim da greve dos servidores do instituto, agora saíram as taxas completas da pesquisa de maio, junho e julho, que são de 4,9%, 4,8% e 4,9%, respectivamente.
Regiões
Entre as regiões analisadas, a do Rio de Janeiro apresentou queda na taxa de desemprego na passagem de julho para agosto, de 3,6% para 3%, a menor da série histórica. Nas outras regiões, os índices ficaram estáveis.
Na comparação com agosto de 2013. foi registrada queda no Rio de Janeiro, de 4,5% para 3,0%. Porto Alegre foi a única região metropolitana pesquisa a apresentar aumento na taxa, de 3,4% para 4,8%. Nas outras regiões, o índice ficou estável.
A publicação completa da Pesquisa Mensal de Emprego encontra-se em http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/trabalhoerendimento/pme_nova/
Fonte: Portal Brasil com informações do IBGE
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