Quem conhece José Agripino Maia, lamenta: o senador tem dado azar nos apoios políticos das últimas campanhas eleitorais.
Em 2008, ele foi o grande padrinho de Micarla de Sousa na corrida pela Prefeitura de Natal. Resultado: a borboleta foi o maior fiasco administrativo da capital, superando o desgaste do ex-prefeito Aldo Tinôco.
Em 2010, a aposta de Agripino para o governo foi Rosalba Ciarlini, aliada histórica e prata da casa no Democratas. Outro fiasco político e administrativo. O mínimo que José diz hoje de Rosalba é que ela deu as costas para o partido.
Agora, nas eleições de 2014, Agripino aposta ou apostava em Aécio Neves (PSDB), do qual é coordenador na campanha presidencial. Depois do furacão Marina, o "avião" da candidatura do tucano embicou de vez, e poucos agripinistas acreditam que Aécio tenha qualquer chance de disputar o segundo turno contra Dilma.
No caso do apoio a Henrique Alves (PMDB), o peso do presidente do DEM não conta muito porque ele é apenas mais um entre os aliados tradicionais da política potiguar, desempenhando um papel de coadjuvante.
Ou seja, Agripino Maia deu, mais uma vez, com os burros n'água. A vida anda dura para José.
Para um agripinista de longa data, o Democratas, presidido por José Agripino, tem duas opções após o pleito deste ano: a fusão com alguma das legendas de centro - PMDB e PSDB - ou a extinção. Quem viver, verá.
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