quinta-feira, 8 de setembro de 2011

FALTAM RECURSOS PARA A SAÚDE

Não precisa ir aos rincões do país para assistir cenas de tristes episódios vivenciados pelo povo brasileiro, devido à falta de atendimento público na área da saúde. Basta ir a qualquer hospital da periferia das grandes cidades: enormes filas, desatenção, descomprometimento, e o povo largado à sua própria sorte. Uma vergonha! Claro que os recursos sempre serão limitados. Mas saúde e educação devem ser prioridade absoluta em qualquer sociedade.

A classe dominante brasileira, irresponsável, tirou o único imposto justo desse país que era a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), que ajudava a aumentar as verbas para saúde. A classe média, egoísta, se protege nos convênios particulares. Há hoje no Brasil mais de 50 milhões de brasileiros que pagam convênios particulares para fugir das filas do Sistema Único de Saúde (SUS). E, mesmo assim, são espoliados, com taxas absurdas. As administradoras de convênios exploram duas vezes: de um lado, os consumidores de classe média, que pagam taxas absurdas; de outro, os profissionais de saúde que prestam atendimento, que recebem abaixo do valor justo.

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