PAI DE DEDÉ BARACHO FALA DE DIFICULDADES PARA RETIRAR CORPO DO ITEP

O Senhor Zezinho Baracho, pai do jovem assassinado cruelmente em São Pedro no último dia 18 de junho falou conosco e relatou as dificuldades que vem sendo enfrentadas para retirar os restos mortais de seu filho do ITEP, mesmo quase um mês depois do ocorrido.

O CASO

Corpo encontrado reconhecido pela irmã da vítima

No dia 18 de junho Dedé estava em casa e saiu, aproximadamente às 21, horas para comprar pastéis. Após encomendar no carrinho que vende no centro da cidade, o jovem saiu dizendo que voltava e não retornou.

Durante cinco dias a família procurou por todos os cantos da cidade. Divulgou fotos na internet e não obteve resultado, até que na manhã do domingo (23), foi encontrado um cadáver em um terreno próximo ao cemitério. A irmã de Dedé reconheceu pelas roupas e relógio que se tratava do seu irmão.

Na segunda-feira (24) o Sargento Martins, em um trabalho eficiente, acabou prendendo os três primeiros acusados do crime. Os mesmos confessaram ter assassinado o jovem e denunciaram ainda um quarto suspeito, que seria o líder do grupo, Beléleu.

Começou a luta da família para tentar enterrar os restos mortais do jovem e a busca pela polícia para prender o quarto suspeito.

No dia 1º de julho a polícia prendeu, em São Gonçalo do Amarante, o suspeito Beléleu. O Sargento Martins, ao lado do Polícial Matias e o delegado Regional, cumpriam sua parte e entregaram o inquérito para a justiça.

O DRAMA

Sargento Martins tem
reconhecimento da família

Além de passar pela agonia da falta de notícias diante do sumiço do filho, os pais e família de Dedé tiveram a triste notícia de sua morte, encontrando-o de uma forma que nenhuma família gostaria. Mas, o destino reservaria aind amais sofrimento. Desde o translado do cadáver para o ITEP os problemas vem se acumulando e as dificuldades para retirar o corpo são cada vez maiores. Segundo as informações do pai do jovem a direção não considera ter provas técnicas suficientes de que se trata-se realmente do jovem sumido.

HÁ UMA POSSIBILIDADE

Segundo Zezinho Baracho, o advogado Gilson Moura entrou no caso e informou à família de que a partir de agora só vai descansar quando entregar aos pais e à família o corpo para o sepultamento. Exames deverão ser realizados e a comunidade fica na espera que o caso finde, afinal a família já passou por muitas provações.

GRATIDÃO

Zezinho Baracho falou ao nosso blog que, apesar de sua dor, sente-se orgulhoso frente ao trabalho realizado pela Polícia Militar de São Pedro. Afirmou que toda a família agradece ao Sargento Martins e sua equipe pela forma responsável como trataram o caso e pela urgência na descoberta e prisão dos suspeitos. Ele solicitou que fosse repassado esse agradecimento através do blog.