O governo Rosalba Ciarlini (DEM) afirmou que não
irá atrasar os salários dos cerca de 100 mil servidores do Estado, referentes
ao mês de julho, conforme noticiado nesta sexta-feira por O Jornal de Hoje. Em
nota, porém, o governo admitiu as dificuldades impostas pela frustração de
receitas, especialmente de transferências federais como o Fundo de Participação
dos Estados (FPE). O governo afirmou, ainda, que “a arrecadação do ICMS
apresenta o mesmo comportamento”.
Uma reunião do governo com os representantes dos
poderes Legislativo e Judiciário, além de órgãos auxiliares, como Tribunal de
Contas e Ministério Público, estava agendada para a tarde dessa sexta-feira,
mas foi desmarcada por causa dos protestos. “Não é verdade que tenha ocorrido
reunião, na tarde desta sexta-feira, entre secretários de Estado e
representantes dos três Poderes, do Tribunal de Contas e do Ministério Público
Estadual”, afirmou o governo. Segundo fontes do próprio governo, porém, a
reunião foi reaprazada para segunda-feira.
“Diante do noticiário das mídias impressa e
sociais, a Secretaria de Comunicação esclarece que não é verdade que o governo
do Estado vá atrasar o pagamento dos salários do funcionalismo neste mês de
julho, apesar das dificuldades impostas pela queda das transferências federais,
principalmente por conta da redução dos repasses do Fundo de Participação dos
Estados (FPE)”, afirma o texto da nota, distribuída à imprensa nesta sexta.
Segundo a administração estadual, as dificuldades
se devem à frustração de receitas, que somente este ano já ultrapassou os R$
200 milhões. “Somente no primeiro semestre deste ano, a frustração financeira
foi de R$ 219 milhões”, afirma o governo. Ainda segundo o governo do Estado, a
frustração de receitas próprias tem sido outro complicador. A arrecadação do
Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) “apresenta o mesmo
comportamento” de frustração, afirma a nota.
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