O músico, cantor e compositor pernambucano José
Domingos de Morais, mais conhecido como Dominguinhos, morreu aos 72 anos na
noite dessa terça-feira (23), após lutar há anos contra um câncer de pulmão.
Segundo o que foi divulgado pelo Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo,
Dominguinhos morreu às 18h em decorrência de complicações infecciosas e
cardíacas.
O compositor, sanfoneiro e cantor passou mal poucos
dias após um show, no dia 13 de dezembro, em homenagem a Luiz Gonzaga, na
cidade de Exu (PE). O artista teve várias paradas cardíacas e foi hospitalizado
com quadro de arritmia e infecção respiratória na capital pernambucana,
complicações do câncer. O músico foi inicialmente internado no Hospital Santa
Joana, em Recife, mas desde janeiro estava internado no Sírio-Libanês.
Recentemente ela havia deixado a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), mas
continuava sob cuidados médicos.
A última aparição de Dominguinhos em Natal foi no
dia 1º de dezembro do ano passado, quando fez show ao lado de Elba Ramalho no
Forró da Lua, na Lagoa do Bonfim. O músico também doou ao Museu do Vaqueiro uma sanfona que havia recebido do forrozeiro Amazan.
Dominguinhos teve uma carreira de mais de 50 anos –
sua primeira gravação foi aos 16 anos, em um disco de Luiz Gonzaga - e
colecionou prêmios, entre eles o Grammy Latino de Melhor Disco Regional, em
2002, com Chegando de Mansinho; o Prêmio da Música Brasileira, conquistado em
2008; e o Prêmio Shell de Música, em 2010.
Entre suas composições mais conhecidas estão De
Volta pro Aconchego, Isto Aqui Tá Bom Demais, Gostoso Demais (parcerias com
Nando Cordel), Abri a Porta (com Gilberto Gil), Quem Me Levará Sou Eu (com
Manduca), Eu Só Quero Um Xodó e Tenho Sede (ambas com Anastácia).
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