Para algumas coisas, o isolamento social provocado pela pandemia do novo
coronavírus não serviu para nada. Exemplo é a violência. Poderia ter colaborado
para a redução das chamadas condutas violentas letais intencionais (CVLIs)?
Sim, mas não ajudou. Em 2019, de 1º de janeiro a 27 de agosto, 968 pessoas
foram mortas no Rio Grande do Norte. Já este ano — considerado atípico em razão
da doença — 983 já foram vítimas da violência. E olha que ainda faltam 4 meses
inteiros e quatro dias para 2020 acabar.
Os homicídios dolosos (quando há a intenção de matar) e os casos de
latrocínio (roubo seguido de morte) foram os que mais aumentaram: + 9,18% e +
7,14%, respectivamente. Para os demais casos, houve redução. São eles: lesão
corporal seguida de morte, – 46,67%; intervenção policial, – 10,43%; e
feminicídios, – 41,18%.
Regiões
Com relação às regiões do estado, Oeste e Agreste foram as que
registraram maior aumento de mortes, com crescimento de 15,16% e 3,3%
respectivamente. Já nas regiões Central e Leste houve queda: – 7,41 e – 4,9%
respectivamente.
Mais homens, menos mulheres
Os dados da Coine também mostram que os homens continuam no topo da
violência. No período de 1º de janeiro e 27 de agosto, mais homens morreram
este ano que no ano passado. Em números absolutos, foram 898 pessoas do sexo
masculino mortas em 2019 contra 920 em 2020 — um crescimento de 2,45%. Já as
mortes envolvendo mulheres, caíram 12,86%. Em números absolutos, foram 70
mulheres mortas em 2019 contra 61 pessoas do sexo feminino assassinadas este
ano.
Confira a matéria completa no portal AGORA RN
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