segunda-feira, 26 de setembro de 2011

NOVA ONDA DE GREVE DOS SERVIDORES PÚBLICOS ESTADUAIS SURGE NO HORIZONTE

A Uma nova onda de greves ameaça administração estadual. Tem até data para começar: 4 de outubro. Boa parte dos servidores já havia suspendido os trabalhos no primeiro semestre.
São servidores da Emater, Fundação José Augusto, Idema e um contingente de profissionais que cuidam do funcionamento das escolas. Além destes grupos citados, Detran, Idiarn, Igarn, Emparn, Ceasa, Polícia Civil e servidores da tributação observam a cena e admitem também paralisar as atividades.
O problema é o seguinte: no calor das greves do primeiro semestre, a área econômica do governo sinalizou o cumprimento de planos de cargos e salários da categoria em setembro caso ocorresse melhoria na condição fiscal da administração estadual, conforme estabelece a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Ao que tudo indica isso não ocorreu. Mas os servidores não querem saber disso. Para eles, o governo havia estabelecido setembro como prazo para atender suas reivindicações. E ponto final. 
O ofício governamental assinado pelo secretário-chefe do Gabinete Civil, Paulo de Tarso Fernandes, que sinalizava o mês de setembro como o da virada, não fazia menção explícita ao respeito ou à saída dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal. O descuido pode gerar nova confusão entre o Governo do Estado e seus servidores.
Para atender todas as categorias, a governadora Rosalba Ciarlini terá de autorizar gastos mensais da ordem de R$ 25 milhões.
O Governo se diz disposto ao diálogo, mas os servidores entendem que se trata de embromação mais uma vez. Blá-blá-blá. As categorias querem respostas imediatas, propostas concretas e soluções para as pendências financeiras.
A nova onda de greves no serviço público estadual deve tumultuar ainda mais o conturbado primeiro ano da administração Rosalba Ciarlini. O problema deverá se estender para 2012, ano eleitoral.
Nominuto

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