Os deputados Jilmar Tatto (SP), líder do PT, e Henrique Eduardo Alves, líder do PMDB, decidiram não votar mais a PEC 300, proposta de emenda à Constituição que fixa o piso salarial nacional para bombeiros e policiais. A informação está publicada hoje (11) na coluna Panaroma Político, do jornal O Globo.
Segundo Ilimar Franco, que assina a coluna, a radicalização na greve da Bahia pesou na decisão dos líderes dos maiores partidos da Câmara dos Deputados. PMs do Rio de Janeiro também paralisaram. "Além disso, os 27 governadores são contra", informa Ilimar.
A PEC 300 foi aprovada pela Câmara em março do ano passado, em primeiro turno, mas ainda precisa ser votada em segundo turno na Câmara antes de seguir para o Senado.
O piso salarial seria de R$ 3.500 para os militares de menor graduação, no caso dos soldados, e de R$ 7.000 para os de maior posto.
O petista Jilmar Tatto disse: "Seria demagógico jogar este pepino no colo dos governadores. Para eles, o tema segurança pública é maior que item salário".
Já o peemedebista Henrique Alves declarou: "É preciso debater o direito de greve dos policiais". Esta semana o Blog do Diógenes registrou: "Governo e categorias devem estabelecer limites para direito de greve". Leia mais.
A retomada da votação da PEC 300 na Câmara dos Deputados é uma das principais reivindicações dos policiais militares e bombeiros em manifestações nos estados e em audiências com políticos em Brasília.
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