O presidente Jair Bolsonaro se comprometeu a enviar a reforma
administrativa ao Congresso amanhã, quase um ano depois de ter engavetado
a proposta de reestruturação das carreiras do funcionalismo, com novas regras
para contratação, promoção e desligamento dos servidores. Bolsonaro, no
entanto, exigiu que os 9,77 milhões de funcionários que estão na ativa na União e
nos Estados e municípios (21% dos trabalhadores formais do País) sejam
poupados das mudanças.
O envio da reforma administrativa é considerado pela área
econômica uma maneira de conter o bombardeio contra o teto de gastos, que
limita o avanço das despesas à inflação, e sinalizar compromisso com a agenda
fiscal num momento em que o mercado coloca em xeque a capacidade de Guedes em
segurar a pressão para abrir o cofre.
A proposta de reforma do RH do Estado entregue pelo ministro da Economia, Paulo
Guedes, já era dirigida principalmente aos novos servidores, mas incluía alguns
pontos que mexia com os que estão trabalhando, como a revisão do sistema de
licenças e gratificações, que estimula, na visão do ministério, uma percepção
negativa da sociedade em relação aos servidores por terem privilégios em
relação aos trabalhadores da iniciativa privada.
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