Encerram-se hoje as atividades do Legislativo em 2012. A sessão de logo mais também encerra o mandato dos nove atuais vereadores eleitos em 2008 e que durante os últimos quatro anos tiveram a responsabilidade de proporem, analisarem e aprovarem, ou não, as ações do Executivo.
A atual constituição da Câmara deixou muito a desejar e conclui um período que quase nada acrescentou, de seu, ao nosso município. De um lado a parte da bancada, maioria, que apoiava o prefeito marcou sua presença para defender os seus interesses. Do outro, a minoria, que fez oposição, se limitou a reclamações e à tentativa de mobilizar o plenário para contrariar os desejos do executivo, mas não tomou nenhuma providência real neste sentido. Salvo os discursos, sempre bem estruturados do vereador Ilden Rocha, sempre apontando argumentos consistentes, muito pouco a se aproveitar do que passou.
O QUE ESPERAR PARA DA NOVA COMPOSIÇÃO?
O período de 2013 a 2016 não nos parece de muitas esperanças com relação ao nosso legislativo. Até o momento o que se houve não é nenhuma proposição, nem amostra de interesses maiores de nossos vereadores. Quando falam eles afirmam que vão para defender o interesse do povo e honrar o voto que receberam, discursos muito vagos e batidos. Por outro lado já começam a fatiar o bolo decidindo quem vai presidir a casa e como esse objetivo, principal, será alcançado.
Da atual bancada permanecem 4 vereadores - Marcio Graciano, Dedé de Titico, Crinaura e Zé da Caçamba - e 5 novos nomes comporão a partir de 2013 - Adailson, Marília, Cicinho, Adil e Clóvis. Pelos nomes que compõem o que pode-se esperar é a política do assistencialismo mais reforçada e o velho jogo de interesses já conhecido pelo eleitor. Há, ainda, a esperança, quase utópica, de que Marília, Cicinho, Adil e Clóvis, que são os, verdadeiramente, novos nomes da casa, possam surpreender positivamente e fazerem a diferença.
No mais, deveremos ter Marcio, Dedé de Titico e Crinaura mantendo-se fiéis aos seus estilos de defender o interesse do executivo e muito barulho de Dedé da Caçamba e Adailson.
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