O alvo de sua luta ia além das fronteiras do Estado,
propugnava pela utilização do excedente hídrico do Rio São Francisco. Mas
a luta pela água é apenas um capítulo, o último e inacabado de toda
uma existência sacerdotal a serviço do espiritual.
Mas os frutos só foram colhidos quatro décadas
depois, com a implementação do programa estadual de adutoras, durante o governo
do amigo de infância, Sr. Garibaldi Alves Filho. Conseguiu que este
assinasse em 1° de julho de 1996 a lei que criou o Programa de
Recursos Hídricos. Projeto de solução simples, definitiva, e pioneira,
exportado para a Paraíba, Pernambuco, Ceará, Sergipe e Alagoas,
que propunha a transposição das águas de rios e represas para a distribuição à
população das áreas carentes. Foi sua última grande obra no campo social,
obtida utilizando a força moral da Igreja. Uma das três adutoras
recebeu seu nome, e leva água potável a 23 cidades ou povoados.
D. Eugênio de Araújo Sales foi quem celebrou a
Missa de Exéquias. Na ocasião de seu sepultamento, em sua paróquia do
interior potiguar, estavam o seu Arcebispo e mais três Bispos,
além de quase todos os sacerdotes da Arquidiocese de Natal. Falecimento e
enterro foram amplamente divulgados pela imprensa local.
Termina o testamento, datado de 12 de setembro de
1997, com o seguinte:
"A quem
me substituir, continue presente junto aos pobres e, pelo amor de Deus, não os
humilhe. Considero uma grande graça que Deus me concedeu: ser servidor do Povo
de Deus. Peço a Maria Santíssima, a "Compadecida", que se compadeça
de mim e esteja a meu lado, no Julgamento. Amém."
Informações WIKIPÉDIA
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