Os prefeitos do Rio Grande do Norte apontam
dificuldades e têm recorrido a “marchas” e ações judiciais para evitar o
agravamento da crise. O presidente da Federação dos Municípios do Rio
Grande do Norte (Femurn), Francisco José Junior, disse que além da queda dos
valores do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que é repassado
mensalmente pelo governo federal às prefeituras, “a situação está ficando cada
vez mais difícil”, porque com o aumento dos preços de combustíveis
e da tarifa de energia elétrica, cresceu a inflação e dai as despesas de
custeio. “As receitas ao invés de acompanhar o crescimento da inflação, elas
encolheram, como os royalties do petróleo e FPM”, afirmou.
Para Francisco José Jr, a crise é nacional “e
atingiu em cheios os municípios”, o que levou os prefeitos “a procurar outras
soluções para equilibrar a receita e despesa, com o enxugamento de gastos”.
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