quinta-feira, 1 de outubro de 2020

SENADORES QUEREM AMPLIAR LEI BRASILEIRA DE INCLUSÃO


Em vigor há cinco anos, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI — Lei nº 13.146, de 2015) tem ajudado a prover a acessibilidade e inclusão na sociedade. Nesse período em que a legislação reafirmou a autonomia e a capacidade desses mais de 45 milhões de brasileiros que possuem algum grau de deficiência, senadores identificam a necessidade de ampliar o rol de pessoas a ter acesso aos direitos garantidos pela lei, também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência.
Com esse objetivo o senador Romário (Podemos-RJ) apresentou projeto de lei (PL 4.687/2020) que altera a LBI para permitir o reconhecimento de pessoas com doenças mentais como pessoas com deficiência. Na justificativa do projeto, o senador argumenta que pessoas com doenças mentais enfrentam barreiras em função de sua condição psicossocial e que, muitas vezes, são equiparadas àquelas com deficiência intelectual e acabam sendo vítimas de preconceitos e dificuldades de compreensão, impedindo sua inclusão na sociedade.
“Isso leva ao isolamento e à marginalização de pessoas com esquizofrenia, depressão e ansiedade severas, transtorno bipolar, transtorno obsessivo-compulsivo severo, síndrome de Tourette e diversas outras condições”, detalhou.
Outro projeto que tramita na Casa é o PLS 311/2018 que altera a LBI para incluir mudos e gagos entre pessoas com deficiência. De autoria do ex-senador Antônio Carlos Valadares, a proposta insere as dificuldades de comunicação e expressão no rol de impedimentos que podem obstruir a participação plena e efetiva do cidadão na sociedade em igualdade de condições.
Fonte de fotos e informações: Agência Senado

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