A situação do atacante Max, flagrado no exame
antidoping por uso de cocaína, ficou insustentável no América. Ontem, clube e
jogador acertaram o desligamento oficial. Atacante e diretoria chegaram a um
acordo amigável e o contrato foi rescindido, segundo o presidente rubro, Alex
Padang, "de forma bastante amigável".
O dirigente preferiu não mencionar os valores
referentes o fim do contrato nem o que o jogador conversou com ele durante a
reunião que tiveram, falou apenas sobre a solicitação feita pelo atleta para
permanecer treinando no CT. A rescisão foi acertada um dia antes do julgamento
no STJD, marcado para hoje na sede no Rio de Janeiro. O atleta poderá ficar
afastado por até dois anos, dependendo do entendimento do tribunal.
Apesar da rescisão, Padang prometeu acompanhamento
jurídico ao jogador. "Fizemos isso por uma questão de gratidão ao que ele
já nos deu, por uma questão humana e de reconhecimento", disse Padanga.
Max teve duas passagens vitoriosas pelo América, em 2006 participou do acesso à
Série A marcando um gol decisivo contra o Atlético-MG na última rodada, em
pleno Mineirão. No ano passado, fez um novo gol decisivo, só que desta vez pelo
acesso à Série B, em jogo dramático contra o Paysandu. Agora, Max cumprirá
suspensão preventivas de 30, e poderá pegar dois anos de suspensão no
julgamento.
O segundo exame de dopagem do jogador foi feito na
segunda-feira passada e na quarta-feira a CBF publicou o resultado. Na ocasião,
a Confederação reiterou a presença de cocaína na urina do jogador. A substância
é proibida pela Confederação e pela Agência Mundial Antidopagem.
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