A Seec ainda não sabe qual efetivo de professores
será necessário para o ano letivo de 2014. Apenas após a conclusão do período
de matrículas, será possível uma análise mais elaborada. A expectativa é de que
problemas como a falta de docentes de determinadas disciplinas sejam
resolvidos. De acordo com a Seec, do total de 167 escolas estaduais de Natal,
cerca de 22 estão em situação de emergência.
A falta de professores já é um problema recorrente
das escolas públicas, no entanto, a situação foi agravada após o reordenamento
da carga horária dos professores da rede estadual, que acarretou o
descobrimento de turmas em disciplinas pontuais. De acordo com a Seec, a
maioria dos casos de escolas em que a falta de professores gerou atrasos nas
disciplinas lecionadas dizia respeito a uma carga horária pequena, de uma a
duas horas. Por isso, foi conferida autonomia às diretorias das escolas para
solucionar as horas descobertas com atividades complementares.
Segundo o coordenador das Diretorias Regionais de
Educação (Direds), Eduardo Colin, projetos diferenciados, atividades
extra-classe e projetos de iniciação científica serviram como instrumento de
reposição de aula nesses casos. “Em outras escolas onde as cargas horárias que
faltavam eram maiores, as Direds repassaram a demanda para a Secretaria e
professores cobriram a carga com horas suplementares”, disse Colin.
Dos 10 mil professores da rede estadual, cerca de 4
mil cumpriram carga suplementar de até 10 horas diárias em 2013, ao custo de R$
4 milhões. O problema na carga horária, segundo Colin, não deverá se repetir em
2014. “A nossa expectativa é de começar 2014 com os quadros de professores
completos”, disse Eduardo Colin. Ele informou que o edital para contratação de
professores temporários será lançado até o fim de dezembro.
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