Movimentos sociais surgem cada vez mais na internet e já fazem a diferença no RN
Por Jussara Correia, da redação do Diário de Natal
Orkut, MySpace, Facebook, Twitter e You Tube. Em qualquer roda de bate-papo esses nomes estão presentes e, quem nunca ouviu falar sobre essas ferramentas, certamente não irá demorar muito para conhecê-las. São as famosas redes sociais, ou seja, canais de relacionamento digitais utilizados para trocar experiências, compartilhar ideias, usadas ainda como ferramenta de marketing e, principalmente, para mobilizar pessoas e fazer cobranças referentes à oferta de serviços públicos, como segurança, educação, saúde, trânsito, etc. Em menos de dez anos, as redes sociais democratizaram a informação, aumentaram a velocidade com que ela é disseminada e geraram uma série de mudanças no comportamento humano. Hoje, acessar a internet sem consultar essas ferramentas de comunicação é algo praticamente impossível.
Orkut, MySpace, Facebook, Twitter e You Tube. Em qualquer roda de bate-papo esses nomes estão presentes e, quem nunca ouviu falar sobre essas ferramentas, certamente não irá demorar muito para conhecê-las. São as famosas redes sociais, ou seja, canais de relacionamento digitais utilizados para trocar experiências, compartilhar ideias, usadas ainda como ferramenta de marketing e, principalmente, para mobilizar pessoas e fazer cobranças referentes à oferta de serviços públicos, como segurança, educação, saúde, trânsito, etc. Em menos de dez anos, as redes sociais democratizaram a informação, aumentaram a velocidade com que ela é disseminada e geraram uma série de mudanças no comportamento humano. Hoje, acessar a internet sem consultar essas ferramentas de comunicação é algo praticamente impossível.
O livre acesso e a ausência de cobranças fazem do mundo virtual um espaço cada vez mais atraente. Agora, o usuário não é apenas um consumidor de informações, tendo em vista que ele é parte integrante dessa rede que fornece dados. Se os veículos de comunicação mais tradicionais como jornal impresso, televisão e rádio passaram décadas para evoluir, as redes sociais já mudaram suas "caras" inúmeras vezes em cerca de dez anos e, a cada dia, lançam novas ferramentas para unir as pessoas. Músicas, vídeos, fotos, comunidades sobre temas específicos e canais de bate-papo são apenas alguns dos atrativos que as tornam os grandes "xodós" da sociedade da informação.
O juiz titular da 5ª Vara da Justiça Federal, Ivan Lira de Carvalho, é um dos adeptos desses espaços virtuais. O Twitter tem sido uma das ferramentas que o magistrado mais utiliza para conversar com seus 1.886 "seguidores" - pessoas que costumam acompanhar o que ele publica em seu microblog. "Houve uma mudança radical no comportamento das pessoas no que diz respeito à velocidade da informação. Antes, nós esperávamos a informação do jornal, na forma clássica, depois veio o rádio, a TV e a internet, que já trouxe uma mudança,com os blogs. Mas quando chega o período das redes sociais, a alteração é bem mais rápida. Hoje, a notícia não é só um produto que as pessoas aceitam, mas algo que elas formatam. Esse é o grande barato das redes sociais", afirma o juiz.
Outro ponto destacado pelo magistrado foram as mobilizações feitas através das redes sociais no Estado. Recentemente a população do Rio Grande do Norte se reuniu, com a ajuda das ferramentas virtuais, para reivindicar a suspensão da inspeção veicular, em que todos os condutores do estado teriam que verificar o nível de emissão de poluentes de seus veículos. Preocupados com as altas taxas que seriam cobradas, muita gente usou o Twitter para reclamar e o Ministério Público terminou suspendendo a inspeção.
"Acompanhei esse caso como cidadão e não como autoridade e vi que em pouco tempo aquele debate serviu de termômetro para que o governo suspendesse a maneira como seria feita a inspeção. Quando a população conseguiria isso através de reuniões?", argumentou.
O magistrado citouainda o caso mais recente de mobilização através das redes sociais, em que a população iniciou uma campanha contra o aumento do preço dos combustíveis. "Muitos fatos foram objetivo de chamamento nas redes sociais e levaram o governo a recusar ou avançar em alguns aspectos. Antes, para fazer uma mobilização, teria que ser de forma física. Hoje isso é muito mais rápido e as pessoas podem chegar a um consenso através de uma rodada virtual de conversas", acredita ele.
O juiz titular da 5ª Vara da Justiça Federal, Ivan Lira de Carvalho, é um dos adeptos desses espaços virtuais. O Twitter tem sido uma das ferramentas que o magistrado mais utiliza para conversar com seus 1.886 "seguidores" - pessoas que costumam acompanhar o que ele publica em seu microblog. "Houve uma mudança radical no comportamento das pessoas no que diz respeito à velocidade da informação. Antes, nós esperávamos a informação do jornal, na forma clássica, depois veio o rádio, a TV e a internet, que já trouxe uma mudança,com os blogs. Mas quando chega o período das redes sociais, a alteração é bem mais rápida. Hoje, a notícia não é só um produto que as pessoas aceitam, mas algo que elas formatam. Esse é o grande barato das redes sociais", afirma o juiz.
Outro ponto destacado pelo magistrado foram as mobilizações feitas através das redes sociais no Estado. Recentemente a população do Rio Grande do Norte se reuniu, com a ajuda das ferramentas virtuais, para reivindicar a suspensão da inspeção veicular, em que todos os condutores do estado teriam que verificar o nível de emissão de poluentes de seus veículos. Preocupados com as altas taxas que seriam cobradas, muita gente usou o Twitter para reclamar e o Ministério Público terminou suspendendo a inspeção.
"Acompanhei esse caso como cidadão e não como autoridade e vi que em pouco tempo aquele debate serviu de termômetro para que o governo suspendesse a maneira como seria feita a inspeção. Quando a população conseguiria isso através de reuniões?", argumentou.
O magistrado citouainda o caso mais recente de mobilização através das redes sociais, em que a população iniciou uma campanha contra o aumento do preço dos combustíveis. "Muitos fatos foram objetivo de chamamento nas redes sociais e levaram o governo a recusar ou avançar em alguns aspectos. Antes, para fazer uma mobilização, teria que ser de forma física. Hoje isso é muito mais rápido e as pessoas podem chegar a um consenso através de uma rodada virtual de conversas", acredita ele.
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