O governo federal reduziu os repasses financeiros
do Sistema Único de Saúde (SUS) a Estados e municípios na virada do ano. O
expediente, que “poupou” R$ 2,66 bilhões do Tesouro Nacional em dezembro de
2013 na comparação com mesmo mês de 2012, ajudou o governo Dilma Rousseff a
cumprir a meta de economia para pagar juros da dívida pública, o chamado
superávit primário.
Dados do Fundo Nacional de Saúde (FNS), agente
financeiro do SUS vinculado ao Ministério da Saúde, evidenciam o recuo, em
dezembro, nas transferências cujo repasse é automático pelo modelo “fundo a
fundo”: em 2012, foram repassados R$ 8,6 bilhões Em 2013, R$ 5,94 bilhões. As
principais reduções ocorreram nas parcelas de procedimentos de média e alta
complexidade, atenção básica e gestão do SUS.
São recursos para financiar ações como saúde da
família, agentes comunitários, saúde bucal, serviço de atendimento móvel de
urgência, pronto atendimento, cirurgias, radioterapias, transplantes, próteses
e aquisição de medicamentos, além de monitoramento e auditoria do sistema.
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