O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) - que centraliza as vagas de instituições públicas que usam o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como vestibular - começa a receber nesta segunda-feira, 6, as inscrições dos candidatos, que contam nesta edição com as maiores ofertas de vagas e adesão de universidades desde que a ferramenta foi criada, em 2010. São 171 mil vagas oferecidas para quem fez o exame de 2013. A participação de universidades federais foi recorde: 54 das 59 estão com vagas no sistema, o que representa 91% do total.
No ano passado, 43 universidades federais participavam do Sisu - um salto de 25% de um ano para o outro. Também estão no sistema 20 universidades estaduais (ante 17 do ano anterior), além de 41 institutos federais. As cinco federais que ainda não participam do Sisu usam a nota do Enem como parte de seu vestibular.
Neste ano, o Sisu teve adesão de 115 instituições, ante 101 em 2013 - um aumento de 33% de um ano para outro. O número de cursos também aumentou, chegando a 4.731 opções (alta de 26%), segundo levantamento feito pela reportagem no site do sistema unificado.
O Sisu centraliza as vagas em instituições de ensino superior que adotam o Enem como processo seletivo único para seus cursos ou parte deles.
A maior concentração está no Nordeste - quase 40% das vagas estão nessa região -, seguido por Sudeste (28%), Sul (13%), Centro-Oeste (12,5%) e Norte (7%). Os 5 milhões de participantes do Enem puderam ter acesso no sábado às notas das provas.
Escolha. O candidato pode escolher duas opções de cursos no Sisu. As inscrições vão até o dia 10 (mais informações nesta página). Durante o período de inscrições, ele pode testar se é possível ingressar na carreira pretendida a partir da nota de corte divulgada ao fim de cada dia - essa nota é apenas indicativa, calculada pela quantidade de vagas oferecidas e com a nota dos inscritos que optaram pelo curso naquele dia.
O inscrito ainda escolhe se participa pela concorrência ampla ou pela modalidade de cotista. A Lei de Cotas exige que, em 2014, pelo menos 25% das vagas de cada curso nas instituições federais sejam ocupadas por alunos de escola pública. Metade desse grupo deve ser de renda familiar igual ou inferior a 1,5 salário mínimo per capita e a proporção de negros e indígenas de cada Estado deve ser respeitada entre os matriculados.
Há, entretanto, muitas instituições que já aplicam o porcentual maior. A lei define que, até 2016, o porcentual de cotistas seja de 50%.
Algumas instituições podem dar peso diferenciado para alguma área da prova na seleção de determinados cursos. Mas, em geral, a média para se chegar à nota de corte é obtida com as cinco notas (somadas e divididas por cinco).
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