Após um final de semana de muitas reuniões entre a
presidente Dilma Rousseff e vários de seus ministros, o governo
federal anunciou nesta segunda-feira (14) um bloqueio adicional de gastos no
orçamento de 2016 no valor de R$ 26 bilhões. Além disso, o governo também
anunciou uma nova rodada de alta de tributos, com a proposta de retorno da
CPMF.
A CPMF, segundo os cálculos divulgados pelo
governo, vai ser responsável por metade do ajuste nas contas públicas anunciado
nesta segunda-feira para o ano de 2016, que é de R$ 64,9 bilhões. "O
objetivo é que a CPMF não dure mais do que quatro anos", disse o ministro
da Fazenda, Joaquim Levy.
Também foi anunciado que haverá redução de
ministérios e cargos de confiança, gerando uma redução de gastos de R$ 200
milhões. Esses cortes, no entanto, não foram detalhados.
O governo informou que vai propor o retorno da
CPMF, com alíquota de 0,2%, inferior, portanto, aos 0,38% que vigoravam antes.
Também informou que vai reduzir o Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF). Com
isso, espera conseguir R$ 32 bilhões em 2016.
Entre as medidas anunciadas, do lado do bloqueio de
gastos, está o adiamento do reajuste do salário dos servidores públicos até
agosto do ano que vem. Sem essa medida, os salários seriam corrigidos em janeiro
de 2016. Com essa medida, o governo espera um impacto de R$ 7 bilhões a menos
nos gastos públicos.
Além disso, também haverá suspensão de concursos
públicos, que estavam estimados em R$ 1,5 bilhão em gastos em 2016.
Leia matéria completa no G1
A crise é uma realidade, o pt quebrou o Brasil e eu e vc k está lendo é quem vão pagar a conta. fora pt.
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