Após duas edições problemáticas, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) recorreu ao Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) e a uma empresa de gestão de riscos para evitar a repetição de falhas na aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em 22 e 23 de outubro.
Além de minimizar os riscos quanto à credibilidade da prova, a medida é uma forma de blindar o ministro da Educação, Fernando Haddad, de maiores danos à sua imagem. A gestão do petista já foi marcada por polêmicas como kit anti-homofobia, erros de revisão de material didático e pelo vazamento do Enem, revelado pelo Estado em 2009. Eventuais infortúnios na organização do exame podem ser o calcanhar de Aquiles nas pretensões de Haddad à Prefeitura de São Paulo.
As medidas adotadas pelo Inep atendem à Controladoria-Geral da União, que apontou em auditoria que provas como o Enem e o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) “carecem de estudos que possibilitem a implementação de respostas” a riscos e a adoção de medidas para mitigá-los.
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