Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os idosos correspondem a 14,5 milhões de brasileiros, 8,6% da população total do País. Em 2020, estima-se que a população com mais de 60 anos deva chegar a 30 milhões de pessoas (13% do total).
Neste contexto, é fundamental o cuidado com a saúde por meio da conscientização dos hábitos saudáveis e tratamentos preventivos, principalmente quando se trata do coração. A fibrilação atrial (FA), tipo de arritmia cardíaca mais comum na população mundial, afeta com mais frequência pessoas a partir dos 50 anos. Desta idade em diante, a incidência de fibrilação atrial dobra a cada década, aumentando também o risco de derrame. No entanto, muitos dos AVCs relacionados à arritmia cardíaca podem ser evitados por meio do diagnóstico precoce e tratamento correto da doença.
A fibrilação atrial acomete 1,5 milhão de brasileiros e faz com que o coração bata em um ritmo irregular, fora do padrão habitual. Esse processo leva a um acúmulo de sangue dentro do coração, pois os batimentos irregulares não bombeiam toda a quantidade que deveriam. O sangue fica então acumulado no coração, podendo formar coágulos que podem se desprender e chegar até o cérebro, causando um acidente vascular cerebral. Muitas pessoas com fibrilação atrial não têm sintomas, especialmente quando a sua frequência cardíaca não é muito rápida. Entretanto, os sinais comuns incluem palpitações, tontura, dores no peito e falta de ar. Algumas doenças e fatores relacionados ao estilo de vida podem desencadear a fibrilação atrial: hipertensão, diabetes, insuficiência cardíaca, hipertireoidismo, doença cardíaca estrutural, consumo excessivo de bebida alcoólica e histórico familiar de FA.
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