O TCU (Tribunal de Contas da União) recomendou
nesta quarta-feira (7) a reprovação das contas de 2014 do governo da presidente
Dilma Rousseff (PT). Em decisão unânime, oito ministros votaram pela rejeição
das contas da petista. O parecer pela reprovação não significa que as contas
foram reprovadas. Elas ainda precisam ser julgadas pelo Poder Legislativo.
O governo divulgou nota oficial logo após o
julgamento do Tribunal de Contas da União (TCU) que recomendou a rejeição das contas do governo do ano passado. Segundo a nota,
assinada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, a
decisão do TCU é um "parecer prévio" que ainda terá de ser submetido
à avaliação do Congresso.
"Os órgãos técnicos e jurídicos do governo
federal têm a plena convicção de que não existem motivos legais para a rejeição
das contas", diz o texto da nota.
O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves
(MG), afirmou que a decisão do TCU é "histórica" e demonstra
que o governo "cometeu sucessivas ilegalidades para vencer as
eleições." "O fato concreto é que fica comprovado que a presidente
Dilma cometeu crime de responsabilidade e caberá agora ao Congresso Nacional
determinar as sanções cabíveis", disse Aécio.
O líder do PT no Senado, Humberto Costa, disse que
o julgamento "foi muito pressionado pela política". "Primeira
vez que há rejeição de contas de um presidente e sabemos que várias contas com
problemas muito maiores já foram aprovados com ressalvas. Então, entendemos,
sim, que houve pressão política que terminou interferindo no resultado. Mas é
apenas um parecer, quem vai dar a última palavra é o Congresso Nacional",
disse.
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