A sensação que a população tem do aumento da criminalidade e da impunidade não é à toa.
No Rio Grande do Norte, a Polícia Civil, responsável pelas investigações dos crimes ocorridos no estado, tem um déficit de 1.600 homens.
44 comarcas estaduais não contam com a presença da polícia
Algumas delegacias estão sem computador e acumulando presos por falta de presídios
Viaturas estão quebradas, e há profissionais precisando de qualificação e até sem armas.
Enfim, são muitos os problemas que impossibilitam a elucidação dos crimes.
Porém, mesmo que toda essa estrutura funcionasse, o que pode comprovar muitos dos vestígios apontados pela Civil são os laudos produzidos pelo Instituto Técnico e Científico de Polícia (Itep-RN)
Orgão que ainda tem máquinas de escrever e que na última semana esteve sem telefone e água.
O resultado do abandono da segurança pública é que cerca de 70% dos inquéritos que chegam ao Ministério Público não tem como apontar indícios de autoria ou provas suficientes para incriminar um acusado.
Prender é o menor dos problemas.
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