Três ônibus foram assaltados, incendiados e pichados com a sigla PCC (alusivo ao Primeiro Comando da Capital, facção criminosa que atua de dentro de presídios em São Paulo) na tarde desta sexta-feira (16). Os crimes foram cometidos quase que simultaneamente em terminais rodoviários das zonas Norte e Oeste de Natal, e em Parnamirim.
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| Ônibus foram atacados na tarde desta sexta-feira em Natal |
O comandante geral da Polícia Militar, coronel Francisco Canindé de Araújo, confirmou os crimes. "Foram três atos de vandalismo. Nossas equipes já estão nas ruas para tentar localizar e prender as pessoas que fizeram isso".
O Corpo de Bombeiros Militar adiantou que dois dos ônibus incediados são das empresas Nossa Senhora da Conceição e Guanabara, ambos atacados em Natal. Além deles, um ônibus em Brasília Teimosa também foi atacado pelo grupo. O assessor de comunicação do CBM, tenente Christiano Couceiro, disse não poder confirmar se o veículo incediado em Parnamirim é um ônibus. "A primeira informação que tivemos é que se trata de um carro comum, mas ainda estamos checando a notícia", falou.
Assim que soube dos atos de vandalismo, o secretário estadual de Justiça e Cidadania, Thiago Cortez, entrou em contato com o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Alexandre Medeiros, questionando se os atentados contra os ônibus tinham alguma ligação com o indicativo de greve da categoria. Alexandre Medeiros repudiou o questionamento do secretário e afirmou que os agentes ainda estão discutindo se deflagram ou não a greve amanhã.
"Eu fiquei sabendo do que ocorreu com os ônibus através da imprensa. Nós estamos tão surpresos quanto o secretário. Eu afirmo que os atentados não tem ligação nenhuma com o que a categoria está reivindicando ao Governo", disse Alexandre. A bandeira com a inscrição do PCC que foi hasteada em Alcaçuz, foi retirada na manhã desta quinta-feira (15).
Tribuna do Norte
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