A Câmara dos Deputados aprovou no último dia 04 de
junho o projeto de lei que pode viabilizar a criação de mais 400 municípios, de
acordo com levantamento de pedidos já em tramitação em 26 assembleias
estaduais. Ou mais de 800, conforme expectativa da Confederação Nacional dos
Municípios. Diante desta situação o blog traz uma crônica de Gileno Wagner que
reflete sobre o assunto e nos convida a esta reflexão. Confira:
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| Gileno (foto: facebook) |
"Acredito que assuntos bem mais interessantes e de
interesse da população poderiam ser discutidos pela Câmara Federal, e que
poderiam dar um ar mais digno a política e aos políticos dos municípios
brasileiros. Por exemplo:
1) Que acham de discutir o fim do salário dos
vereadores? Já foi assim há algum tempo aqui no Brasil e permanece assim em
muitos países do mundo civilizado. Eram escolhidos cidadãos de boa reputação
que se reuniam para avaliar a administração municipal, propondo mudanças e
melhorias para a vida dos munícipes;
2) O que dizer dos milhares de vice-prefeitos
espalhados pelo Brasil e que recebem, na maioria dos casos, vultosos salários
para não fazerem absolutamente nada? Passam todo o seu mandato em casa, ou
desenvolvendo atividades particulares, que em nada tem haver com o exercício do
mandato. Em alguns casos os próprios prefeitos preferem que seja dessa forma,
já que muitos veem uma ameaça na figura do vice. Então por que não remunerá-los
apenas quando em exercício do cargo de prefeito?
3) Por que permitir que os próprios prefeitos e
vereadores determinem quanto vão ganhar? Se eles são representantes do povo e é
o povo quem vai pagar seus salários, nada mais justo que estes últimos
determinem quanto acham que devam pagar. Já imaginou se todos nós trabalhadores
pudéssemos chegar até nossos patrões e dizer-lhes quanto deveremos ganhar? Por
essas e outras, acredito que devemos acordar para a realização de uma tão
necessária reforma política neste país, mas sem deixar exclusivamente nas mãos
dos políticos essa tarefa. A população precisa se unir e propor as mudanças que
julgar necessárias."
Esse assunto era pra ser discutido quando seu Pai (Zé Luiz) e sua Irmã (Liegy) eram Vereadores !!!!
ResponderExcluirapesar d correligionario politicamente, gostei da resposta, o pau k bate em chico é pra bater em josé
ExcluirGostaria que o Prefeito também não fosse remunerado .
ResponderExcluirGileno o que teu cunhado que é vereador por vários mandato acha disso? e os vereadores que votaram na tua irmã para prefeita também concordão com você? esse Gileno é Federal.
ResponderExcluirNão fiquei nada surpreso com as reações aqui demonstradas.
ResponderExcluirMinha reflexão aqui apresentada teve o único intuito de levar o leitor à reflexão sobre a realidade vivenciada por muitos dos municípios brasileiros. Infelizmente muitos de nós ainda não conseguimos visualizar alguns problemas além de nossas realidades e necessidades pessoais e quando muito vamos apenas até os limites de nosso município.
Precisamos ampliar nossos horizontes. Nem tudo que se fala é dirigido especificamente para essa ou aquela pessoa que conhecemos, mesmo que alguns fatos assemelhem-se muito com alguns vivenciados por nós.
Por isso, entendo que alguns se sintam pessoalmente atingidos e partam para a ofensa pessoal, ao invés de refletir sobre um problema que não é somente seu ou meu, é nosso, é de nosso país.
A questão mais comentada parece ter sido a do fim dos vencimentos dos vereadores. Minha intenção ali foi fazer pensar e alertar, diante da perspectiva da criação de outros tantos municípios pela Câmara Federal, para os altos gastos que poderão ser gerados com a criação de novas Prefeituras e Câmaras Municipais. Será que é esse o melhor caminho para resolver o problema dessas comunidades? Essa preocupação não é só de “Gileno”, mas de tantos outros cidadãos desse país que têm um mínimo de consciência cívica. Por curiosidade, mostrei também que já houve um tempo em que o cargo de vereador não era remunerado.
Vejam o exemplo de meu querido e citado pai:
Segundo o mesmo, ele fez parte da primeira Câmara de Vereadores eleita para o legislativo municipal de nosso município. Com apenas 47 votos foi o vereador mais votado na época. O prefeito era o saudoso Edmundo Cabral e entre seus colegas na Câmara Municipal havia ainda pessoas ilustres como os senhores, Luiz Ribeiro, Anízio Laureano, Julio Alves e Severino Morais. Informou-me ainda que na época, apesar de eleitos para um mandato de 5 anos, não recebiam remuneração alguma e isso não foi empecilho para que desenvolvessem um bom trabalho.
Como podem ver não tenho nenhuma intenção de gerar polêmica e nem quero atingir essa ou aquela pessoa, ou mesmo propor o fim da remuneração dos vereadores de nosso município. Apenas informar e fazê-los pensar sobre mudanças que estão sendo propostas por nossos políticos em Brasília e que, querendo ou não, poderão influenciar nossas vidas.
Aos que ao invés de debater preferiram ofender, peço-lhes encarecidamente que se desarmem de questões “provincianas” e façam uma releitura do texto postado. Tenho certeza que, se ainda assim, não concordarem com o que foi posto, ao menos terão uma opinião crítica sobre o assunto. Isso já terá valido a pena.
Concordo com você em ambas as postagens Gileno. A questão do salário de vereador realmente dói em algumas pessoas porque, infelizmente, como em outros setores, para alguns os cargos públicos são "empregos" e o objetivo é o salário. Não é um privilégio de São Pedro, mas também não estamos fora disso.
Excluirparabéns gileno wagner pelo seu esclarecimento digno e valioso.
ResponderExcluirparabém gileno cuando for em 2016 você var para o palanque mais sua irma pitir ao povo para votar nela porque la vai esta você ze luis por que ela não vae te um cadindato a vereador
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