quarta-feira, 24 de julho de 2013

ATLÉTICO MINEIRO É BRASIL NA FINAL DA LIBERTADORES

O terço ganhou rigidez nas mãos frias e suadas. Fortaleceu o pulso dos alvinegros fiéis. A fé foi correspondida nos momentos de vida ou morte. E foi atravessando procissões sul-americanas, provações no Horto e quebrando maldições que o Atlético-MG permaneceu na Libertadores. Chegou à final. Perdeu o primeiro combate. Hoje, prepara-se para a última reza, que será reproduzida em coro no Mineirão, a partir das 21h50min. Porque o Olimpia é, talvez, a mais importante adversidade da história do Galo.
Para vencer e levar o título inédito da Libertadores, neste jogo de volta, o clube brasileiro precisa vencer por três gols de diferença. Repetir o placar de 2 a 0 do Defensores del Chaco levará a tensa peleja para a prorrogação. De qualquer forma, seja qual for o roteiro construído em campo, todas as situações de clímax que tomarão conta dos 90 (ou mais) minutos serão de joelho no chão e dedos cruzados.

O “novo” Mineirão conhecerá a aflição do comandante Cuca, bravo símbolo do finalista mineiro na competição. Desde 2011 no Atlético-MG, o técnico curitibano preparou mais um time forte, competitivo e com esquema de jogo louvável aos olhares do aficionados pelo futebol que ataca, corre e encanta na vertical.
Foi com este mesmo time que o treinador quase chegou ao título do Campeonato Brasileiro do ano passado. Mas aí está a diferença do momento. Para Cuca e Atlético-MG, os incômodos “quase” beiram o insuportável. Repetidos durante as carreiras. Manchas acusadoras de tabus, muitas vezes injustos, outras nem tanto.

Desta vez, toda prece será bem vinda a favor do Galo. O adversário vem armado com camisa que entorta os varais paraguaios há décadas. Olimpia chegou ao Brasil nesta semana para tentar seu tetracampeonato da Libertadores. No ano posterior de seu centenário e para recolocá-lo no posto de time respeitado pela concorrência latina.

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