Na próxima quinta-feira (28), é celebrado o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais. No RN, as biópsias para diagnóstico das hepatites são solicitadas no Hospital Giselda Trigueiro e realizadas no Deoclécio Marques. De acordo com o boletim epidemiológico da doença, em 2010 foram confirmados, no estado, 302 casos, sendo 199 de hepatite A, 37 de hepatite B e 66 de hepatite C.
A hepatite A é o agravo de maior incidência em todo o Brasil, devido a sua fácil transmissão (água e alimentos contaminados) e seu relacionamento com a infraestrutura sanitária. A doença é mais freqüente em crianças de 1 a 9 anos e está presente na grande maioria dos municípios do Estado (79%).
Já a hepatite B, contra a qual há vacina, é uma doença sexualmente transmissível e seu contágio se dá através de sangue, vias parenterais e fluidos corporais. Sua maior concentração é na região metropolitana, sendo Natal a cidade com maior número de casos (49%). Ela é mais frequente na faixa etária de 20 a 49 anos.
A transmissão da hepatite C ocorre principalmente por via parenteral. Trata-se de uma doença com alta tendência a se tornar crônica, podendo evoluir para cirrose em um período de 20 anos. A faixa etária que apresenta o maior número de casos é a de 50 a 64 anos e a sua concentração está na área metropolitana, constituindo Natal o município com maior porcentagem (58%), seguido de Mossoró (36%).
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