A implantação de parques eólicos no Brasil, com discussão de benefícios e desvantagens, será o tema do terceiro Fórum Nacional Eólico, que acontece nos dias 21 e 22 deste mês, no Hotel Pirâmide, na Via Costeira.
Os debates vêm ocorrendo desde que esse setor de energia renovável começou a ser implantado no Brasil. O primeiro fórum, em 2009, discutiu as regras dos leilões do anos posteriores posteriores, que consagram RS, BA, CE e RN como líderes do segmento no país, explicou ao Jornal 96, da 96 FM, o diretor do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (Cerne), Jean Paul Prates.
Ele analisou que o assunto merece discussão, sobretudo diante da iminência de o RN se tornar uma potência eólica comparável a Portugal e Dinamarca, países pioneiros do setor eólico. "Em 2014, teremos três mil megawatts instalados no Estado, quantidade equivalente a dos dois países europeus".
Na próxima rodada de discussões, painéis de debates abordarão a comercialização de energia; inovação do setor associada aos aspectos tecnológicos e fórum aberto à comunidade para discutir os casos de sucesso de empresas do setor que modificaram a dinâmica financeira de regiões onde se instalaram.
Além do tema central dos impactos gerados por essa atividade, Prates explicou ainda que os órgãos ambientais de vários estados do Brasil discutirão no fórum regras para o licenciamento de empresas que pleiteiem instalação.
O diretor do Cerne defendeu a tese de que do ponto de vista da geração de empregos, o setor se assemelha com as indústrias da construção civil e petróleo, que ofertam vagas a partir do ciclo de instalações de parques e ou construção de edifícios. "Já do ponto de vista da dinâmica financeira que elas oferecem a regiões praticamente estagnadas, os benefícios são enormes".
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