
E minha cidade como está no dia do fim do mundo? Bem, essa é uma pergunta difícil de responder. O sol escaldante exige muita coragem para as pessoas que tem que saírem de suas casas. Olhando no semblante das pessoas chega a dar uma certa agonia com o abatimento causado pela quentura.
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Deserta e ardendo na quentura. É o dia do final do mundo em São Pedro. |
Ah! E outra coisa. Não se pode adoecer em nossa cidade. Apenas uma ambulância presta o serviço de transportar aqueles que adoecerem primeiro, os que vierem depois terão que contar com a sorte... Se tiverem para pagar um frete e se deslocarem a São Paulo do Potengi ou Natal, poderão escapar. Dois ou três meses atrás chegamos a ter plantões nos finais de semana, mas hoje não temos sequer um médico atendendo. Talvez segunda... Não, segunda é véspera de Natal. Talvez quarta. Difícil, é final de ano mesmo. O melhor mesmo é não se arriscar a adoecer.
Mudando de assunto... Hoje pela manhã tive a oportunidade de passar pela Prefeitura e ver os funcionários desesperados para darem conta de colocarem em dia um monte de documentos que precisam estar prontos até o final de dezembro. Não há uma equipe de transição, nem reforço da equipe atual para dar continuidade aos trabalhos. Tudo de última hora e às pressas... Não dá nem pra se pensar de quem é a culpa.
É gente. São Pedro está hoje como essa postagem, tudo misturado e nada definido. Apenas a certeza de que há muito a ser feito e que o futuro é uma incógnita muito maior que o comum. O mundo pode não acabar hoje, mas as esperanças das pessoas está pouco a pouco se acabando...
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