É PRECISO DENOMINAR-SE "GENTE"

"(...) uma massa cega, surda e muda,
corre como baratas tontas
para onde seus donos mandarem."

As escolas funcionam de acordo com a politica. Quem é do sistema não trabalha porque ajudou a eleger, quem é adversário não trabalha para não “dar nome” aos outros.

Eleição de Conselho Tutelar não classifica por competência, necessidade ou politica de defesa do menor e do adolescente. É uma disputa entre araras e bacurais.

A Câmara de vereadores roda, roda, roda e acaba fazendo o que o executivo quer. Não tem personalidade própria. Se divide em “verdes” e “vermelhos” quando deveria se unir em defesa dos direitos dos cidadãos que os elegeram...

Não dá para viver de faz-de-contas. A população se acostumou, em sua maioria, a depender de favores, a vender o voto, a aceitar um lanche e míseros 10 ou 20 reais para votar em quem alguém mandar.

Entender que o certo é elogiar as coisas boas e criticar as ruins, é errado. Se elogiar uma boa obra da Prefeitura, o blog baba, se criticar, está contra a administração.

A briga continua entre os que tem mais panos para as mangas e que dominam a consciência da população. Enquanto isso, uma massa cega, surda e muda, corre como baratas tontas para onde seus donos mandarem.

É necessário que a população se esclareça. Que acorde e perceba que os problemas não são de fáceis soluções. Não dá para resolver o problema da saúde, da educação, da segurança, da assistência social com utopias nem com discursos inflamados, mas dá para encará-los com esclarecimentos e evitando o comportamento cego de criticar por criticar ou elogiar para agradar.

O povo tem que entender que ele pode mudar. Não fazendo baderna, quebrando tudo como ignorantes, mas procurando esclarecimento, estudando, ouvindo mais, agindo mais, deixando a cegueira que a situação impõe com um favor e a oposição com discursos demagogos. É preciso saber andar por si mesmo. Não querer as soluções mágicas, mas as reais.

Mas tudo isso para quando uma população grita “Eu sou bacural!” ou “Eu sou arara!” e esquece que é “gente”!