Criatividade e jogo de marketing: estratégia inteligente |
A festa de Reis 2013 em São Pedro selou um tempo de
contrastes que merece postagens especiais sobre sua realização. De um lado uma
evolução marcada pela inclusão tecnológica e midiática, onde, através de um
link via internet, foi possível que pessoas distantes pudessem acompanhar em
tempo real a festa com som e imagem ao vivo. Do outro, o declínio quase que
absoluto do caráter popular da festa.
O empresário Neilton Araújo e sua equipe de
assessores trouxe ao público a transmissão do evento para o mundo inteiro
através da internet, promoveu, no domingo, a chegada da Banda Farra de Rico de
helicóptero, fato inédito, e ainda realizou durante toda a tarde um pit stop de
paredões de sons que movimentaram a cidade e mantiveram as pessoas no clima de
festa para o segundo dia do evento.
Porém, para as pessoas que não puderam ir ao clube
as opções foram muito escassas e, sem a devida estrutura, a festa só teve de
popular o nome. Na rua um parque com valores acima da capacidade financeira das
pessoas que pagavam 3 reais para que seus filhos passassem, em alguns momento,
1 minuto dentro de um brinquedo. Além disso, nenhum brinquedo de maior apelo
para a população foi apresentado.
As ruas vazias marcaram a festa popular |
Poucos ambulantes com produtos supervalorizados e
nada mais além das barracas de alimentação. Porém, o pior, e que alguns
comerciantes locais se queixaram foi o fechamento dos estabelecimentos de bares
e similares a partir das 23 horas. Nenhum som poderia ser ligado na rua, apesar
da festa popular, e os vendedores reclamaram da falta de vendas causada pela
ausência de clientes que, diante do silêncio nas ruas, se destinavam ao clube
ou às suas casas.
Na era do ápice do capitalismo a Festa de Reis se
elitizou e a grande massa populacional, menos provida de recursos financeiros,
está perdendo o gosto pelo tradicional evento de nosso município.
O Poder público do nosso município é o responsável direto por nossas festas tradicionais, então é dever dele direcionar a criatividade e popularidade das nossas festas, os mais carentes não puderam dançar pois não tinha se quer uma Banda na rua. o parque com muitos brinquedos quebrados sem segurança muito fraco pára o nível da festa e sem popularidade nenhuma no valor cobrado. Agora é dever do Legislativo se posicionar a essas atitudes pois a população está atenta as transformações sociais. Isso não é critica e sim a realidade dos fatos, para nova gestão vamos melhorar esse quadro ou então a população muda.
ResponderExcluirHOMEM TU DENOVO?
ExcluirPQ NÃO FOI PRA ELOY DE SOUZA CONFORME EXPLANOU?
EU TE VI LÁ EM NEILTON VIU.
Minha gente a muito tempo essa festa é um evento de Club,o problema é que o dono do mesmo não trás grandes nomes para animar a festa. Creio eu que o poder público do municipio deva ir buscar um parque melhor, que não sei se o ingresso será mais barato. Outro ponto que observo é que em Elói de Souza tem festa na eu em Reis porém a prefeitura num faz nada na virada de ano. Bem eu prefiro q tenha no ano novo e Reis seja de Club. Cloro que isso é apenas minha opinião.
ResponderExcluirMais uma vez a policia militar ''acaba'' com a festa dos donos de bares e por conhecidencia minutos antes de ser iniciada a festa no club. agora fica a pergunta. Pq so os paredoes sao desligados? sera a o som do club tbm n incomoda a populacao?
ResponderExcluir