Chegamos ao 2º turno das eleições 2014. O pleito eleitoral, que deveria trazer ao povo brasileiro a esperança de um futuro melhor, a discussão de ideias e propostas para um Brasil diferente desse que temos, nos apresenta um "show" de acusações. Lendo o texto do amigo Nildo Angelo, editor do blog SEI TANGARÁ, em sua página pessoal do facebook encontrei as palavras corretas para descrever esse momento e não poderia deixar de presentear o meu leitor consciente com essa verdade que considero incontestável. Leiam:
"Que me desculpem os amigos que curtem, compartilham
e comentam post políticos, mas, o que tem se presenciado é que as publicações
"escancaram" corrupções de ambos os candidatos e tentam provar que
cada um é pior do que o outro, essas trocas de acusações só vem a beneficiar os
grupos políticos disputantes que não estão nem aí para o que de fato interessa:
Saúde, educação, segurança, habitação e o mínimo dos direitos constitucionais
que nunca saíram do papel...
Se o gigante realmente acordou que ele desperte em
cada um o direito de escolher o governante por meio de propostas que torne o
país o mais próximo do que imaginamos para os nossos filhos e netos...
Sinceramente, escolher e publicar post buscando eleger representante de estado
ou nação porque desviou menos é no mínimo sentenciar o nosso país a viver no
eterno subdesenvolvimento.
Então, menos acusação e mais propostas. Acompanhei
alguns debates e não ouvi nenhuma projeto de governo, mas, em contrapartida vi
dedos apontados para a sujeira do outro que utilizava a replica com acusações
mais sérias contra o seu oponente e de repente as redes sociais reproduziam
vídeos e charges do embate político que rendiam muitos comentários e pasmem com
frases "meu voto é dele(a)... mito"...
Vamos cobrar propostas e ações, se contentar com o
que "desvia" menos ou com o que utiliza de acusações mais precisas é
muito pouco e só confirma que nas horas que mais precisamos o gigante adormece
e os domadores de plantão fazem a festa e se divertem às custas de um público
que tem se contentado com "pão e circo" citado pelo imperador romano
Vespasiano (79 d.C.) ao seu filho Tito."
Por NILDO ANGELO