Gestores governamentais de todo o país foram a
Brasília no final de janeiro pedir uma verba complementar da União para,
segundo alegaram, cumprir o reajuste de 11,36% no piso dos professores.
Recursos extras viriam através do Fundeb.
O MEC disse não. O ministro Aluisio Mercadante,
economista por formação, lembrou a prefeitos e governadores que os mesmos já
passaram a receber desde janeiro, através do próprio Fundeb, o dinheiro para
pagar o piso dos educadores. Mercadante inclusive ressaltou que mensalmente
manda acima dos 11,36% relativos ao píso do magistério.
O MEC sugeriu aos gestores, dentro da pauta
solicitada, que abram as contas de suas administrações aos técnicos do
Ministério da Fazenda. Caso seja comprovado que algum estado ou município de
fato não pode pagar o reajuste, aí sim, a União manda a verba complementar,
como inclusive já determina a Lei 11.738/2008.
Diante da proposta do ministro, prefeitos e
governadores voltaram para casa, cabisbaixos. Afinal, eles sabem que se forem
investigadas suas contas, ficará comprovado que não pagam o piso porque não
querem.
Greve é a saída para desmascarar ainda mais todos
os prefeitos e governadores que se negam a pagar o piso dos professores. O
Piauí já saiu na frente em relação a isso e decidiu não iniciar o ano letivo de
2016 enquanto o reajuste não for pago.
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