20 dias após a liberação para que os candidatos façam suas campanhas e só temos nas ruas alguns, insuportáveis, carros de som. Músicas, como sempre, sem graça e cheias de indiretas de um partido para o outro. O eleitor vai, pouco-a-pouco, percebendo que teremos uma disputa muito fraca e com a possibilidade de vitória para ambos os grupos.
Talvez pela atual configuração da política e a perda de credibilidade das pessoas comuns nos políticos, tenhamos uma campanha onde a principal característica seja a falta de esperanças em alguma coisa melhor. Outra característica desse período é essa falta de respeito daqueles que colocam essas músicas sem sentido e saem pelas ruas perturbando nossa paz.
Aqueles políticos, ou pessoas próximas, que costumavam mal falar com os populares começam se aproximar, os candidatos que passaram quatro anos, ou mais, sem lembrar que existiam pessoas além de seus mais próximos (de qualquer sigla ou cor) chegam em nossas casas e tentam utilizar as mesmas artimanhas da Velha Republica, do tempo dos coronéis do café.
Um dos meios mais acessados hoje, pelo público, até os de menor poder aquisitivo, é a internet e não temos nenhum site oficial das candidaturas onde poderiam mostrar suas propostas para que o povo pudesse ver e avaliar.
E a justiça eleitoral proíbe doações de utensílios e muitas coisas, como os shows nos comícios, mas não proíbe este barulho infernal nas ruas todos os dias roubando a paciência de todos. É o Brasil!
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