Esta tarde de terça-feira foi decisiva para o final do acordo feito entre o Sinte e a Prefeitura de São Pedro. Seguindo orientações do Promotor de Justiça de São Paulo do Potengi, a Secretária de Educação confirmou que seguirá a recomendação do MP* e que a Prefeitura não concederá de forma amigável o direito à hora-atividade dos educadores.
É importante ressaltar que foi aprovada em 2015 uma Lei Municipal que determina, minuciosamente, o regime de trabalho dos professores atendendo a Lei do Piso, e que a Prefeitura fez uso da parte do acordo de pagar os salários corrigidos porém sem o retroativo de janeiro, que foi outra parte do acordo e que a favorecia.
A Coordenação do Sinte informou que ainda tentará nesta quarta-feira e quinta-feira reverter a situação amigavelmente, porém, uma assembleia deverá ser realizada na sexta-feira e, caso não haja acordo, na segunda-feira já deveremos ter suspensão das atividades. A greve deverá ser o último recurso, porém, já surge como algo palpável. Tudo isso é lamentável porque prejudicará os estudantes e será mais desgastante ainda para a Prefeitura.
*Matéria editada a pedidos da Secretária de Educação que solicitou que deixe claro que não foi ela que quebrou o acordo e que, inclusive, ao seu ver, não foi fechado o acordo na audiência com o Sinte com relação à hora-atividade.
*Matéria editada a pedidos da Secretária de Educação que solicitou que deixe claro que não foi ela que quebrou o acordo e que, inclusive, ao seu ver, não foi fechado o acordo na audiência com o Sinte com relação à hora-atividade.
"Lamentável" chega até ser um eufemismo para essa situação... Isso só vem a constatar o descaso que o município tem em relação a qualidade da educação municipal e principalmente com o professor. Ainda por cima, atrasam salários dos concursados (pelo menos os dos professores em estágio probatório!). Agora o que não faltam são nomeações de cargos comissionados... Já que não se tem como dialogar com essa administração, até porque não cumprem os acordos feitos, e a greve for a única saída, vamos sim à greve até o cumprimento da lei e à garantia dos nossos direitos.
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