quinta-feira, 2 de abril de 2015

PLANALTO DEIXA HENRIQUE EM SITUAÇÃO HUMILHANTE

O Palácio do Planalto criou uma situação humilhante para o ex-deputado Henrique Eduardo Alves: o político é dado como certo no Ministério do Turismo, mas a nomeação não sai.
A nomeação do potiguar esbarra numa briga entre lideranças do PMDB.
Para nomear Henrique, aliado de Eduardo Cunha, presidente da Câmara, Dilma Rousseff terá de desalojar Vinicius Lages, afilhado político de Renan Calheiros, presidente do Senado.
A impressão que a gente tem é que Dilma não está nem aí para Henrique, porque o interesse dela reside apenas em não desagradar os caciques do PMDB.
Na cúpula do PMDB, Henrique vem sendo tratado como "peso morto" sob a responsabilidade de Eduardo Cunha, que não quer ficar em dívida com o Planalto.
Se Eduardo Cunha não quer assumir a indicação de Henrique e Renan não abre mão do Turismo, Dilma cruza os braços à espera de uma resposta mais clara da cúpula do PMDB.

Enquanto isso, Henrique Eduardo Alves aguarda ansioso. O Globo informa nesta terça-feira (31) que o ex-deputado estão tão certo da nomeação que procura um imóvel para alugar em Brasília.
Isso é humilhante. Henrique ainda tem que suportar notinhas na grande imprensa sobre os auxiliares que pendurou no gabinete de Eduardo Cunha.
Um dos jornais chegou a noticiar que Henrique pediu para Cunha acomodar 44 pessoas. Foi atendido apenas com 6 cargos.
Na Carta Capital desta semana, o jornalista Maurício Dias informa que Eduardo Cunha faz um esforço enorme para nomear Henrique em algum ministério, juntando 'solidariedade e necessidade'.
A 'necessidade' se explica porque Cunha espera que Henrique leve junto os funcionários que deixou no gabinete da presidência (Câmara). Segundo Maurício, Cunha não conseguiu encaixar a própria equipe. Coitado!
Esse tipo de notícia é humilhante para o ex-deputado Henrique Alves, abandonado por Lula na campanha eleitoral e fritado por Dilma antes de ser nomeado ministro.
O deputado Leonardo Picciani, líder do PMDB na Câmara, chega a dizer que Henrique é um 'cadáver insepulto'. 
Ele deu a seguinte declaração ao jornal O Globo:
— Precisa ter uma decisão rápida. Era uma coisa anunciada, que o pedido de investigação sendo arquivado pelo Ministério Público, ele (Henrique) seria nomeado. É preciso que isso ocorra ou que se sepulte esse assunto. O que não dá para ficar é um cadáver insepulto — disse Picciani.

É ou não é humilhante? Cadáver insepulto é o cacete! - diria Henrique.

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