GASTOS COM PRESOS X GASTOS COM ALUNOS
Enquanto o país investe mais de R$ 40 mil por ano
em cada preso em um presídio federal, gasta uma média de R$ 15 mil anualmente
com cada aluno do ensino superior — cerca de um terço do valor gasto com os
detentos. Já na comparação entre detentos de presídios estaduais, onde está a
maior parte da população carcerária, e alunos do ensino médio (nível de ensino
a cargo dos governos estaduais), a distância é ainda maior: são gastos, em
média, R$ 21 mil por ano com cada preso — nove vezes mais do que o gasto por
aluno no ensino médio por ano, R$ 2,3 mil. Para pesquisadores tanto de
segurança pública quanto de educação, o contraste de investimentos explicita
dois problemas centrais na condução desses setores no país: o baixo valor
investido na educação e a ineficiência do gasto com o sistema prisional.
APOSENTADORIA DE PROSTITUTAS X APOSENTADORIA DE OUTROS PROFISSIONAIS
O deputado federal Jean Willys defende a legalização da prostituição e
defende a aposentadoria para as profissionais do sexo aos 25 anos de serviços prestados, através do PL 4211/2012 de sua autoria. Essas
profissionais seriam privilegiadas em relação aos demais brasileiros, já que
segundo os moldes atuais da Previdência Social, as mulheres têm direito a se
aposentar aos 30 anos de contribuição e os homens aos 35. A alegação do projeto
para a aposentadoria prematura é que seu trabalho às expõe a condições
especiais que prejudicam a saúde ou a integridade física, conforme a
justificativa apresentada, baseada no artigo 57 da Lei 8213/1991. O projeto
legaliza as casas de prostituição e até a cooperativa formada entre profissionais.
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